quarta-feira, 1 de julho de 2009

POEMA de Verlaine


PAUL VERLAINE

SÓIS POENTES
(Soleils couchants)

Uma aurora fria
Pelo campo estende
A melancolia
De sóis no poente.
A melancolia
Canta docemente
Pra quem se extasia
Com sóis no poente.
Sonhos singulares
Como sóis que, velhos,
Se deitam nos mares,
Fantasmas vermelhos,
Desfilam nos ares,
Desfilam, parelhos
A grandes sóis velhos
Morrendo nos mares.

2 comentários:

  1. oi jois, o poema de verlaine me lembra uma aquarela de exupery onde o pequeno principe olha sois poentes com a rosa dele sonhando no pensamento... bonito blog, bonitos filhos... te mais, marilia

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  2. Obrigado professora Marília. Me sinto muito estimulado, especialmente pelo fato de vc ser uma grande conhecedora da língua francesa e da cultura da França.
    Um abraço,
    Jóis

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