sábado, 24 de outubro de 2009

NOTÍCIA/ Show de Lenine encerra CIENTEC 2009 em alto nível

Jóis Alberto

Muito bom o show de Lenine ontem à noite (23/10/09) no anfiteatro da Praça Cívica da UFRN, encerrando a Cientec 2009 - XV Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura. Eu já havia assistido a um show de Lenine em Natal há cerca de uns cinco ou seis anos, num circo montado ao lado do estádio Machadão, dentro de um projeto do Banco do Brasil. Na realidade, desde a adolescência conheço o trabalho dele, que anos depois merecidamente ganhou destaque nacional e, ultimamente, vem ganhando crescente projeção internacional.

Quem me falou sobre a boa repercussão do trabalho de Lenine no exterior foi o meu colega jornalista Rodrigo Hammer, que, para minha surpresa, estava muito feliz em poder curtir o show, que ele fotografou para cobertura jornalística. Fiquei meio surpreso com o entusiasmo de Rodrigo, que admira pouquíssimas figuras da MPB. Rodrigo é um cara que conheço desde o final dos anos 80, quando ele já era um grande conhecedor do rock contemporâneo, em especial o rock progressivo e o heavy metal. Algum tempo depois Rodrigo Hammer passou a colaborar com o DN Cultura e O POTI Revista, cadernos semanais de cultura que eu criei e editei no final daquela década e início dos anos 90, no Diário de Natal. Posteriormente, esse meu trabalho de jornalismo cultural foi aprimorado por outros colegas jornalistas como Franklin Jorge, Nelson Patriota, Carlos de Souza, Moisés de Lima...

De lá para cá, o jornalismo cultural natalense se desenvolveu muito, atingiu um nível que nada deixa a dever ao das grandes cidades brasileiras e Rodrigo Hammer tornou-se um dos melhores profissionais da área em Natal, notadamente nos setores que ele domina bem, como o rock, cultura pop e cinema. Tenho algumas divegências com Rodrigo,como por exemplo as restrições que ele faz ao trabalho de Tim Maia, mas que são naturalmente superadas pelas afinidades que temos em relação a outros assuntos, como o próprio jornalismo cultural, ao rock - do qual ele conhece muito mais do que eu - e ao chamado cinema marginal brasileiro, com os filmes de Rogério Sganzerla, Ivan Cardoso, Julio Bressane, dentre outros.

Gostei de ir ao show também porque surgiu a oportunidade de rever algumas amigas minhas como Fatoka, Rose Marie, além de ter sido apresentado a amigas delas como Mônica e Marisa. Durante o show, no meio do público, tive o prazer de reencontrar Radharani, filha de minha amiga Grace e do artista plástico Marcelus Bob.Na saída, ainda tive o prazer de rever outra amiga, Betânia...

O único problema no show foi a péssima iluminação, não no palco propriamente, mas quando luzes claras e fortes se projetavam sobre a platéia. Ouvi várias reclamações. O setor artístico-cultural da UFRN, responsável pelo evento, precisa solucionar pra não repetir esse problema nos espetáculos que estão sendo esperados agora para o final deste ano e na próxima CIENTEC.

Nenhum comentário:

Postar um comentário