quarta-feira, 17 de junho de 2009

POEMA

SONETO CONTRA A GLOBALIZAÇÃO

Jóis Alberto Revorêdo

Escrever poesia é uma arte difícil
É destruição do velho, é criação do novo.
Para antigos futuristas, é poético um míssil
Que destrói cidades e seres vivos.

Das ruínas, nascerão civilizações
Baseadas na competição e no egoísmo.
Automóveis, aviões, foguetes, globalizações,
Macdonaldizações e consumismo.

Mas a poesia mais bela é a da paz
É o carinho do casal de anciãos
É o beijo da moça na boca do rapaz

É a criança brincando com o balão
É a fraternidade da justiça social
É Marx lutando contra injustiças do capital.

FONTE: “Poetas azuis paixões vermelhas amores amarelos” (poesia e prosa), de Jóis Alberto Revorêdo, Natal(RN): Sebo Vermelho, 2003. O poema acima foi publicado originalmente no caderno especial do Diário de Natal, comemorativo ao Dia Nacional da Poesia, em 14 de março de 2001.

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