GUILLAUME APOLLINAIRE
1880-1918
A PONTE MIRABEAU
(Le pont Mirabeau)
Pela ponte Mirabeau se escoa o Sena
E esses amores
Forçoso é que eu os lembre
Vinha a alegria após a mágoa sempre
A hora soa o dia finda
Os dias vão-se eu estou ainda
De mãos dadas fiquemos face a face
Enquanto sob
Os nossos braços passa
Dos eternos olhares a água tão lassa
A hora soa o dia finda
Os dias vão-se eu estou ainda
Vai-se o amor como esta água corrente
Vai-se o amor
Como esta vida é lenta
E como a Esperança é violenta
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